quinta-feira, 21 de abril de 2011

ORIGEM JUDAICA – cearenses, permanbucanos, Alagoanos, mineiros – Teshuvah.

ORIGEM JUDAICA

Nordestino pode virar cidadão israelense

O Sindicato Israelense de Comunidades das Vítimas dos Tribunais Inquisitórios (Haistadrut Haisraelit Lekehilot Haanoussim) está convocando os nordestinos de origem judaica, que desejam pleitear o direito de imigrar para Israel e receber todos os direitos próprios dos cidadãos israelense de origem judaica. O Chefe do Comitê Diretivo do Sindicato, Asher Ben-Shlomo, informou que essa iniciativa poderá beneficiar de 50 mil a 100 mil famílias nordestinas, com ascendência judaica.

De Israel, Asher Ben-Shlomo, falou ao telefone com o Diário do Nordeste e explicou que o Sindicato atua na linha de defesa dos direitos humanos. Segundo ele, essa seria uma forma de reparar direitos para a comunidade de judeus que se radicou no Nordeste do Brasil, ao mesmo tempo em que se retomaria às tradições, especialmente a religião que é a base da cultura nacional judaica.

Shlomo conta que a perseguição aos judeus na Península Ibérica durou o período compreendido entre os séculos XVI e XVII, quando a Igreja Católica considerou como atos criminosos a prática das tradições judaicas. Todo tipo de transgressão a esse pensamento estava susceptível à ameaça da queima da fogueira.

A idéia de resgate aos descendentes de perseguidos daquele momento histórico, de acordo com Shlomo, deve ganhar corpo a partir do julgamento de uma ação que está sendo movida no Tribunal Superior de Justiça, em Israel, tendo como réu o rabinato chefe de Israel os tribunais rabínicos daquele País. Com isso, pretende-se criar uma jurisprudência para que os judeus nordestinos possam migarem para Israel, desde que sejam comprovadas as caracterizações dos costumes judaicos portugueses.

Os judeus-nordestinos, que tiverem seus direitos reconhecidos, seriam destinados para a região Sul de Israel, onde poderiam ser instalados novos Kibutz, uma experiência de agricultura comunitária, que atua na produção de alimentos, como também na logística militar, como postos avançados com colonos com treinamento militar e armas.

Shlomo descarta que os judeus-nordestinos devam ser destinados para atividades militares, não obstante as forças armadas de Israel serem um grande empregador. A região é uma das mais conflituosas em torno da disputa da terra, especialmente com a comunidade palestina. Somente este ano, Israel pôde promover a retirada de 6 mil famílias na Faixa de Gaza, o que deu um alento para a paz no Oriente Médio.

“Nosso sindicato tem por finalidade a defesa dos direitos humanos. Acreditamos que Israel vive hoje uma situação que levará a paz para a região. É nesse âmbito que defendemos os direitos dos judeus nordestinos”, afirmou.

Descendente de judeus poloneses, sobreviventes do holocausto na II Guerra Mundial, Shlomo casou-se com uma alagoana, Cícera Henrique Shlomo, que se insere nas populações nordestinas judaicas.

SERVIÇO: Informações: bnei_hamedina@yahoo.com.br ou pelo
Telefone: 00-21-972-545-432956

Fonte: Diário do Nordeste, de 13 de outubro de 2005 (Fortaleza-CE)

www.bneianussim.wordpress.com

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